Associação Leopoldinense de Xadrez – ALEX

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Arquivos da categoria: Internacional

Matérias sobre o Xadrez ao redor do Planeta

Somos todos Ian na Espanha!

Postado em 1 de novembro de 2018 por MF Alberto Mascarenhas Publicado em Alexanos, Internacional, Xadrez Infantil 1 Comentário

Pessoal,

como bem diz Buzz Lightyear, RUMO AO INFINITO E ALÉM!!

Amanhã à noite embarcaremos para Santiago de Compostela – Espanha, o garoto Ian Telek de Albuquerque, o pai dele e eu (sou técnico dele), para que ele dispute o Mundial Cadete de Xadrez na categoria “under 10 open” em 11 rodadas a partir de 4/11 até 15/11!

Ian Telek

Há 202 garotos inscritos de 68 países diferentes só nesse grupo e 852 crianças de 85 países nos seis torneios paralelos! Impressionante.

Ver lista completa do grupo dele em https://info64.org/world-cadets-chess-championships-2018-u10-open

Para acompanhar mais detalhes do Ian no torneio, acessem  https://www.wccc2018.com/  

Em https://www.wccc2018.com/calendario/ ver a programação das rodadas.

Em https://www.wccc2018.com/pairings-results/ clicar em U-10 open e escolher dentre as abas disponíveis de informação.

Em https://www.wccc2018.com/directo/ acompanhem algumas partidas on line ou as reproduzam a posteriori, ou pelo www.chess24.com  aba watch e escolham o torneio desejado (wccc2018 U10 open é o do Ian).

Terão imagens também, via links do Youtube nesta mesma aba directo.

 

O Ian já tem até uma bandeirinha do Brasil para por na mesa, além de belos uniformes com as cores do Brasil!

 

Agradecemos muito o apoio de todos que ajudaram de alguma forma para este sonho tornar-se realidade!

 

Torçam pelo Ian!

Mas bem mais importante que o resultado técnico em si, será a incrível experiência de vida que ele terá!

ESSE É O PONTO!

 

Nada acontece por acaso.

 

MF Alberto Mascarenhas

Quem visitou o International Title Tournament 2014 FEXERJ ?

Postado em 22 de setembro de 2014 por Alvaro Frota Publicado em Internacional, Torneios FIDE 3 Comentários

Todos os detalhes do Torneio no Chess Results.
Veja os resultados, classificação e partidas aqui no site!
Veja a postagem Ecos do ITT no site da FEXERJ!

 De sábado 13 de setembro até o domingo 21 de setembro a ALEX sediou o International Title Tournament (ITT) versão 2014 da Federação do Xadrez do Rio de Janeiro – FEXERJ.

A cada rodada, cinco partidas de alto nível foram disputadas e visitadas!

A ALEX saúda o Campeão: Mestre Internacional Della Morte, German!

German Della Morte, Mestre Internacional Argentino, Rating 2368
German Della Morte, Mestre Internacional Argentino, Rating 2368, Campeão do ITT FEXERJ 2014, disputando sua primeira partida no torneio.

 A foto tradicional

Nessa foto, o que o Einhorn está fazendo no lugar do Campeão?
Nessa tradicional foto ao final, alguém poderia explicar o que o Einhorn está fazendo no lugar do Campeão?
Puzzle: Onde está o Campeão na Foto?

Os visitantes, por ordem de entrada em cena:

Jéssica Trindade Hubner, futura arquiteta de sucesso. Trouxe seu alto astral ao torneio.
Jéssica Trindade Hubner, futura arquiteta de sucesso. Trouxe seu alto astral ao torneio.
O Gentleman Hilton Rios - Ao fundo, Limp e Manzi se enfrentam
O Gentleman Hilton Rios – Ao fundo, Limp e Manzi se enfrentam
Mesquita no início da rodada
Mesquita no início da rodada
Mesquita e Marcelo dos Souza Santos á frente das partidas
Mesquita e Marcelo dos Souza Santos á frente das partidas
Luís Chauca paradão para tirar foto. A casa toda, paradona com ele.
Luís Chauca paradão para tirar foto. A casa toda, atrás, paradona com ele.
Kemper, Juarez Lima e Sérgio Murilo posam para a posteridade em foto típica. À frente, Werner se aplica contra outro brasileiro.
Kemper, Juarez Lima e Sérgio Murilo posam para a posteridade em foto típica. À frente, Werner se aplica contra outro brasileiro.
O sambista Rafael Jerdy, doublé de árbitro de Xadrez e grande Campeão de Angra dos Reis Alexandre Campos. Ao fundo, Luiz Alberto da Luz vê partida de Rodi (de costas).
O sambista Rafael Jerdy,  árbitro de Xadrez e o grande Campeão de Angra dos Reis Alexandre Campos. Ao fundo, Luiz Alberto da Luz vê partida de Rodi (de costas).

 

Okamura vendo o Clássico Radicandi do Rio de Janeiro
Okamura vendo o Clássico Radicandi do Rio de Janeiro: Rodi vs Von Buellow

 

Roger Brock, do Clube Municipal, observa a partida Rodi vs Buelow
Roger Brock observa a partida Rodi vs Buelow
O Garoto Prodígio e seus velhos amigos!
O Garoto Prodígio visita seus velhos amigos! – Teixeira, Sadi, Katz, Limp e Marcarenhas

 

Francesco Noseda observa a partida Della Morte vs Werner
Francesco Noseda observa a partida Della Morte vs Werner
Diego Bernardino e Wagner Guimarães
Diego Bernardino e Wagner Guimarães

 

André Kemper e Sérgio Patrício
André Kemper e Sérgio Patrício

 

Carlos Eduardo Gouveia - Campeão Brasileiro 1975 e 1987 deu o lance inicial na partida Limp vs Della Morte
Carlos Eduardo Gouveia – O Campeão Brasileiro 1975 e 1987 deu o lance inicial na partida Limp vs Della Morte
Alvaro Frota faz self distance com o Campeão Brasileiro 75 e 87 Carlos Eduardo Golveia
O anfitrião Alvaro Frota faz self à distance com o Campeão Brasileiro 75 e 87 Carlos Eduardo Golveia
Sob o olho do peixe, a enxadrista Karina Abrahin é ladeada por Einhorn e Kemper.
Sob o olho de peixe do fotógrafo, a enxadrista Karina Abrahin é ladeada por Einhorn e Kemper.
Casal Beleza: o sambista Jerdy e a enxadrista Karina
Casal Beleza-Beleza: o sambista Jerdy e a enxadrista Karina
A Beleza do Casal Beleza, enxadrista Karina Abrahin
A Beleza do Casal Beleza, enxadrista Karina Abrahin

O Plantel:

Georg Von Buelow, forte Mestre FIDE alemão, é radicado no Brasil e sempre joga os torneios FIDE da ALEX. Rating 2373
Georg Von Buelow, forte Mestre FIDE alemão, é radicado no Brasil, federado pelo Núcleo de Xadrez de Niterói e sempre joga os torneios FIDE da ALEX. Rating 2373
O Mestre Internacional Luiz Ernesto Rodi é um internacionalista! Uruguaio federado pela Argentina faz sua carreira enxadrista no Brasil. Rating 2359
O Mestre Internacional Luiz Ernesto Rodi, do Clube de Xadrez Guanabara, é um verdadeiro internacionalista! Uruguaio federado pela Argentina faz sua carreira enxadrista no Brasil. Rating 2359
Sadi Glasser Dumont é Mestre FIDE carioca. Vamos torcer que o ITT o traga de volta ao quotidiano das lides enxadrísticas! Rating 2309
Sadi Glasser Dumont é Mestre FIDE carioca. Vamos torcer que o ITT o traga de volta ao quotidiano das lides enxadrísticas! Rating 2309
O Mestre FIDE Ricardo da Silva Teixeira, do Tijuca Tênis Clube, já foi o Cinderela do Campeonato Brasileiro (que coisa horrível de se dizer, mas foi o site do ChessBase quem disse isso, não eu...). Rating 2219
O Mestre FIDE Ricardo da Silva Teixeira, do Tijuca Tênis Clube, já foi o Cinderela do Campeonato Brasileiro (que coisa horrível de se dizer, mas foi o site do ChessBase quem disse isso, não eu…). Rating 2219
O italiano que cresceu carioca (chegou ao Rio de Janeiro com dois anos de idade) Raimondo Bottari é Candidato a Mestre e representante da ALEX  na prova. Rating 2138.
O italiano que cresceu carioca (chegou ao Rio de Janeiro com dois anos de idade) Raimondo Bottari é Candidato a Mestre e representante da ALEX na prova. Rating 2138.
Renato Werner Rodrigues Nunes é um enxadrista em franca ascensão, embora ainda não consiga vencer determinados capivaras. Ou será que já consegue? Rating 2127
Renato Werner Rodrigues Nunes, do Clube Municipal, é um enxadrista em franca ascensão, embora ainda não consiga vencer determinados capivaras. Ou será que já consegue? Deve conseguir!  Rating 2127
Luiz Antonio Bardaro Manzi, do Clube de Xadrez Guanabara, é um persistente estudioso do Xadrez. Rating 2103 e subindo.
Luiz Antonio Bardaro Manzi, do Clube de Xadrez Guanabara, é um persistente estudioso do Xadrez. Rating 2103 e subindo.

 And last, but not the least, posando para as câmeras:

Alberto Mascarenhas, Presidente da FEXERJ organiza a prova, arbitrada por Marcelo Einhorn e Rafael Rafic.
Alberto Mascarenhas, Presidente da FEXERJ organiza a prova, arbitrada por Marcelo Einhorn e Rafael Rafic.

Susan Polgar em São Paulo

Postado em 28 de maio de 2014 por José Manuel Blanco Pereira Publicado em Internacional

Dica da nossa sócia Ellen:

Susan Polgar está em São Paulo para dar Palestra “O método Polgar: A experiência do ensino de Xadrez nas escolas e universidades” e simultânea de xadrez.

fonte: http://portalsme.prefeitura.sp.gov.br/anonimosistema/detalhe.aspx?List=Lists/Home&IDMateria=2032

Fotos de um Alexano Globetrotter

Postado em 7 de maio de 2014 por Alvaro Frota Publicado em Alexanos, Internacional

Doha, Qatar

Nosso associado David Borensztajn continua em sua missão de conhecer o mundo e enviar as fotos para a ALEX. Veja mais algumas:

No Museu Islâmico em Doha, Qatar há um jogo de xadrez gigante no meio do saguão.

No Museu Islâmico em Doha, Qatar há um jogo de xadrez gigante no meio do saguão.

 

O mesmo tabuleiro, visto de outro ângulo. Nesse museu há também uma placa alusiva à Philidor.

O mesmo tabuleiro, visto de outro ângulo. Nesse museu há também uma placa alusiva à Philidor.

 

 

Essa estranha figura estava à venda no mercado (Suq em árabe) de Doha, Qatar. Pena que a loja estivesse fechada.

Essa estranha figura estava à venda no mercado (Suq em árabe) de Doha, Qatar. Pena que a loja estivesse fechada.

 

Jogo de peças à venda no mercado de Doha, Qatar.

Jogo de peças à venda no mercado de Doha, Qatar.

 

Fiquei tentado, mas o preço era salgado e o cara só vendia com tabuleiro.

Fiquei tentado, mas o preço era salgado e o cara só vendia com tabuleiro.

 

Alguém já imaginou jogarmos um torneio Blitz com peças assim?

Alguém já imaginou jogar uma Defesa Eslava em um torneio Blitz com peças assim?

 

 

 

Schwarzenegger traz evento de Xadrez para o Rio de Janeiro

Postado em 26 de março de 2014 por José Manuel Blanco Pereira Publicado em Internacional

Arnold Classic Brasil 2014

A Federação de Xadrez do Rio de Janeiro – FEXERJ foi convidada a apoiar o mega evento multiesportivo Arnols Classic Brasil que ocorrerá nos dias 25 e 27 de abril no Rio Centro.

Nesses dias, o ator que deu vida ao Exterminador do Futuro estará no Brasil especificamente para prestigiar e valorizar o evento e solicitou a inclusão de Xadrez entre as 46 modalidades desportivas presentes.

Dessa forma, teremos quatro eventos enxadrísticos bem dinâmicos dia 27 de abril no Rio Centro!

Simultânea com MI Luis Rodi
Torneio de Blitz
Torneio de Duplas
Torneio de Rápidas

Com bons prêmios!!

Veja mais detalhes no site da FEXERJ e no site Arnold Classic Brasil

Torneio de Candidatos FIDE 2014

Postado em 13 de março de 2014 por José Manuel Blanco Pereira Publicado em Internacional

Quem será o próximo desafiante de Carlsen?

O  FIDE Candidates Tournament já começou em Khanty-Mansiysk!

Vladimir Kramnik, Dmitry Andreikin, Veselin Topalov, Shakhriyar Mamedyarov, Levon Aronian, Sergey Karjakin ou Peter Svidler?

Enquanto isso o campeao do mundo desfila em Caxias do Sul… opa, peraí, sua cabeça já está rolando nas vitrines espanholas!

Acompanhem no site oficial, clicando aqui

Alexanos pelo Mundo: North American Open

Postado em 14 de janeiro de 2014 por José Manuel Blanco Pereira Publicado em Alexanos, Internacional

Veja o álbum de fotos do torneio

North American Open

Las Vegas – Estados Unidos

26 a 29 de dezembro de 2013

Por MN David Borensztajn

Mais uma vez fui jogar nos Estados Unidos, dessa vez no Hotel Bally’s em Las Vegas,cidade onde havia jogado no mês de junho o National Open, do qual já havia participado diversas vezes na década de 90.

Confesso que jamais vi  tamanha desorganização e descumprimento das regras da FIDE!

Para começar o emparceiramento era publicado num andar acima do salão de jogos, que, diga-se de passagem era enorme e serve como salão de grandes conferências, o que obrigava os jogadores a descerem de elevador para o local dos jogos.Nada demais se não houvesse mais de 500 jogadores e 6 elevadores , o que causava enorme congestionamento na hora de se descer para achar a sua mesa, arrumar o material e começar a jogar. As partidas não começavam todas na mesma hora por causa disso, o que colaborou com a bagunça.

As rodadas, marcadas para os esdrúxulos horários de 12 e 17 horas jamais começaram na hora e em duas rodadas houve mudança no emparceiramento de algumas seções assim que se iniciaram as partidas! Os tabuleiros digitais, que serviam para as primeiras mesas não funcionavam o tempo todo e quem quisesse acompanhar os líderes do Open teve problema em ver o andamento, já que havia uma barreira separando os espectadores.

Contrariando as regras da FIDE vários jogadores usaram planilhas eletrônicas e nas seções em que não contavam rating foi até permitido o uso de fones de ouvido, o que, convenhamos, é um absurdo total.

Os relógios eram colocados aleatoriamente, sem estarem todos virados para uma fácil visualização dos árbitros que, na verdade, eram chamados de “directors” (diretores) e havia muito poucos para tanta gente.

O tempo de partida, ao contrário do que estamos acostumados, era de 2 horas para 40 lances + meia hora para o final, com atraso de 10 segundos para cada lance (delay), ou seja, o relógio só começava a marcar após 10 segundos, e não havia, portanto, incremento ou aumento do tempo de reflexão.

O desrespeito foi tamanho que na última rodada meu adversário se recusou a dar o seu nome e não anotou o meu na planilha (que, segundo as regras da FIDE não pertence ao jogador, mas sim à direção do torneio). Insisti e lhe entreguei a planilha para que escrevesse o nome. O sujeito fez 3 tracinhos e disse-me que era assim que assinava. Eu retruquei e disse que não queria a assinatura, mas sim o nome que seria colocado na súmula. Fui a um dos árbitros a resposta que obtive foi a de que “não havia problema algum no caso“…Tive, então, de fazer um percurso até o emparceiramento para saber com quem jogava. Além disso, o meu adversário teimava em colocar as peças entre duas casas, obrigando-me a arrumar tudo a praticamente cada lance.E como se não bastasse a molecagem ele não anotava os lances 2 a 2, como manda a regra. Reclamei novamente a um dos árbitros o que de certa forma obrigou o sujeito a anotar. Mas a partida demorou mais de 60 lances e a súmula se esgotou.Peguei outra mas ele não, e continuou a fazer rabiscos na mesma súmula e, novamente, o árbitro disse que “não era nada demais”…

Os jogadores que esperavam o adversário, que afinal não comparecia, tinham de esperar uma hora, como é quase usual em torneios, MAS quem não tinha relógio teve de esperar duas horas para vencer por default (WO).A organização (?) não fornecia material e quem não o tivesse que se desse ao trabalho de comprar peças, tabuleiro e relógio na excelente loja que ficava no terceiro andar, justamente onde se publicava o emparceiramento. Coincidência? Devo dizer que foi a melhor loja de torneios que já vi com livros usados, novos, últimos lançamentos, peças maravilhosas, souvenirs, camisetas e muitas outras coisas.

Não houve tampouco divulgação pelo Chess Results e os resultados não foram enviados à FIDE para a publicação do novo rating da lista de janeiro de 2014, muito embora o torneio tivesse terminado no dia 29 de dezembro. Talvez as festividades do ano novo tenham atrapalhado, não sei.

Outros eventos aconteceram também, como palestras de Irina Krush e um torneio de blitz.

Após o torneio indaguei do organizador (?) a razão de tudo aquilo e a resposta foi a de que a Federação Norte-americana não aceita certas regras da FIDE em razão de não apoiarem o atual presidente e ponto final.

Acho interessante, no entanto, a modalidade de se emparceirar os jogadores por seções de rating, e enquanto acontecia o Open propriamente dito, com jogadores como Yermolinsky, Gurevich, Ehlvest,  Shankland (a nova revelação americana) e o vencedor Kacheishvili, havia seções sub 2300 (que joguei),sub 2100, etc.Cada seção teve seu respectivo premio (o da seção sub 2300 levou mais de 6 mil dólares em premio, mais do que o vencedor do Open que teve de dividir o premio com outros que se classificaram em primeiro lugar (houve o critério de desempate para a entrega da taça).

Ganhei uns pontinhos de rating e terminei em classificação melhor do que a que havia iniciado a competição, muito embora não tenha jogado bem, o que faz parte das minhas atuações nos últimos tempos, desde que voltei a jogar há cerca de 4 anos, após ficar afastado por longos anos das competições.

Apesar de tudo isso, valeu a experiência de jogar mais uma vez no exterior, reencontrando amigos, conhecendo outros.Falando nisso reencontrei um jogador com quem havia jogado para passar o tempo num navio de cruzeiro há 3 anos atrás e foi bom ver que o xadrez proporciona essas coisas, fazendo jus ao lema Gens una Sumus.Muito jogadores vieram de várias partes do mundo, inclusive outro brasileiro, Daniel Farah de São Paulo que, igualmente,teve desempenho discreto.

Para quem costuma criticar os torneios realizados no Brasil fica o relato de quem já jogou em vários eventos internacionais em várias partes do mundo, mostrando que apesar de um premio altíssimo, cerca de 120 mil dólares no total, com uma inscrição de mais de 200 dólares (com desconto para seniors, o que começou a ser empregado por aqui), a desorganização pode imperar, mesmo que no chamado primeiro mundo.

Desafio de Xadrez de Zurich 2014: o torneio mais forte da história do xadrez!

Postado em 7 de janeiro de 2014 por José Manuel Blanco Pereira Publicado em Internacional
Participantes (Rating  FIDE de janeiro de 2014)
Magnus Carlsen (Norway, Elo 2872, Nr 1)
Levon Aronian (Armenia, Elo 2812, Nr 2)
Hikaru Nakamura (USA, Elo 2789, Nr 3)
Fabiano Caruana (Italy, Elo 2782, Nr 6)
Boris Gelfand (Israel, Elo 2777, Nr 8)
Vishwanathan Anand (India, Elo 2773, Nr 9)

Na quarta-feira , 29 de Janeiro de 2014, irá começar o torneio que está sendo considerado o mais forte da história até o momento!

O Desafio de Xadrez de Zurich 2014 contará com seis participantes e é o primeiro torneio na história do xadrez com um ELO médio surpreendente de 2801!

A estrela do torneio será o campeão mundial recém-coroado Magnus Carlsen. Durante a sua primeira aparição desde a conquista do título mundial em novembro passado, o norueguês de 23 anos vai competir contra o seu antecessor e ex-campeão mundial, Viswanathan Anand ( número 9 no mundo), o armênio Levon Aronian (2º) , Hikura Nakamura (3º ) , Fabiano Caruana (6º), bem como Boris Gelfand (8º). A campeã mundial Hou Yifan participará desta ocasião única jogando uma simultânea com relógio contra os top 6 juniores suíços no dia 1 de Fevereiro.

Inusitadamente, um torneio relâmpago determinará a distribuição de cor logo no primeiro dia. Cinco rodadas de xadrez clássico, então, serão jogadas de quinta a segunda-feira (30 janeiro – 3 fevereiro), seguidas de um torneio de rápidas com as cores trocadas no último dia (4 de Fevereiro). Uma partida ganha no torneio clássico conta dois pontos, empate um ponto. Vitórias no torneio de rápidas contam um ponto e o empate soma meio ponto. Todos os jogos serão comentados ao vivo pelo GM Yannick Pelletier e IM Werner Hug e serão transmitidos ao vivo via Internet no site do Zurich Chess Club.

O Zurich Chess Club é o mais antigo clube de xadrez ativo do mundo, tendo sido fundado em 1809. Com o Desafio de Xadrez de Zurich 2014, o clube continuará a sua longa tradição de hospedar torneios de alto nível, a qual incluiu eventos memoráveis como o Torneio de Candidatos de 1953, o Desafio de Xadrez de Zurich 2012 (com Levon Aronian e Vladimir Kramnik), bem como o de 2013 com os grandes mestres Vladimir Kramnik, Viswanathan Anand, Fabiano Caruana e Boris Gelfand.

Traduzido por Ellen Giese, de As Enxadristas
Fonte: Susan Polgar Chess Daily

Alexanos pelo Mundo: Campeonato Mundial de Seniores

Postado em 2 de janeiro de 2014 por José Manuel Blanco Pereira Publicado em Alexanos, Internacional

Veja o álbum de fotos do torneio.

Campeonato Mundial de Seniores, um breve relato

Opatija – Croácia – Novembro de 2013.

MN David Borensztajn

Pela segunda vez fui jogar na belíssima cidade de Opatija,na Croácia, o XXIII Mundial de Seniores hoje uma das prioridades da FIDE que, inclusive,vai realizar o campeonato mundial de seniores por equipes, provavelmente já no ano de 2014. Em 2011 eu já havia jogado no mesmo lugar, o XXI Campeonato. Como sempre, em eventos dessa magnitude, a organização pensou em tudo, ou quase tudo, pois o único senão foi a falta de café para os jogadores, mas providenciou traslado na ida e na volta do aeroporto de Zagreb ou até mesmo para Trieste (Itália) para os que por lá se deslocaram. As diárias dos hotéis foram acessíveis e davam aos jogadores a possibilidade de fazer as três refeições diárias incluídas no preço.

O campeonato foi realizado no Tamaris Congress Center, em frente ao principal hotel oferecido aos jogadores da cadeia Millenium. O Brasil foi representado pelo MI Herman Claudius Van Riemsdijk, atual campeão brasileiro da modalidade, MI Francisco Trois, MN Márcio Baeta, pelo novato Luis Carlos Iberé, além deste que escreve. De se ressaltar que o MI Herman Cláudius foi agraciado com um prêmio por ter sido o 10º colocado.

O campeonato contou com mais de 200 jogadores, de 42 países diferentes, e na mesma oportunidade transcorreu o mundial feminino, com a presença, uma vez mais, da lenda viva Nana Gaprindashvilli que não conseguiu mais do que um terceiro lugar. O torneio feminino foi vencido por uma representante do Kazaquistão a MF Yelena Ankudinova.

A Croácia, destino turístico que cada vez atrai mais brasileiros, tem um litoral belíssimo,ás margens do Mar Adriático e se notabiliza pela cor cristalina de suas águas. Lamentavelmente, em especial para os que lá foram pela primeira vez, o tempo não ajudou, pois uma tormenta vinda da Itália fez com que chovesse quase todos os dias, mas que não atrapalhou caminhadas matinais pelo calçadão de alguns quilômetros que margeia a cidade. O campeonato teve onze rodadas, e um dia de descanso, quando foi oferecido aos participantes um passeio até as cidades de Pula e Rovinj. Pula tem uma das mais conservadas arenas romanas onde, no passado distante, combatiam gladiadores.

Nomes famosos do xadrez, hoje sessentões ou mais, como Balashov, Cebalo, Suba, o mais uma vez vencedor, Anatoly Vaisser (representando a França) com 8,5 pontos, invicto, Pritchett, Kupreichik, Hulak e tantos outros, mostraram que apesar da idade ainda jogam muitíssimo bem.

Durante a competição foi realizado um torneio de blitz com prêmios e um torneio blitz exclusivamente feminino.

Uma curiosidade foi a presença de uma equipe da Universidade de New Orleans, que estava realizando um documentário sobre o jogador norte-americano Jude Acers, figura folclórica naquela cidade, pois joga no meio da rua e ensina xadrez a quem estiver passando. Outro detalhe foi a produção de um DVD com várias entrevistas de jogadores de diversas partes, e fui escolhido como o “representante” da América do Sul, externando o que pensava do país e de sua gente.

Além de tudo isso, a abertura do evento contou com uma dupla de cantores líricos croatas que entoaram o Hino Nacional da Croácia, e a presença do Ministro dos Esportes e Educação,sendo que no encerramento uma cantora de prestígio veio abrilhantar a festa e o coquetel oferecido a todos.

O clube de xadrez da cidade vizinha de Rijeka, segundo maior porto da Croácia, foi um dos patrocinadores e organizadores do campeonato, sendo o seu presidente, o MI Boris Golubovic, o diretor geral do campeonato. Um representante da FIDE igualmente esteve presente, além de autoridades locais. Esse clube realiza permanentemente torneios e campeonatos de grande importância na Europa, incentivando a prática do xadrez.

O que se aprende nestes eventos é como se pode organizar algo grandioso, de difícil logística,pois há jogadores que chegam antes, como o meu caso e de Tróis e Baeta, jogadores que chegam no dia da inscrição final e no momento da partida, em que foram disponibilizados vários ônibus, com horários diferenciados em razão dos voos de cada um.

Material de xadrez também não faltou e havia jogos de peças oficiais, tabuleiros, relógios digitais,souvenires, bonés e camisas com o logo do campeonato.

A atuação dos brasileiros foi boa, especialmente, como disse, do MI Herman Claudius e também do MI Francisco Trois, bem como de Márcio Baeta. Eu tive atuação discreta, pois era um dos últimos no ranking inicial, tendo finalizado algumas posições acima da qual iniciei.

OS BRASILEIROS:IBERÉ,BORENSZTAJN,BAETA,HERMAN CLAUDIUS E FRANCISCO TROIS.

Os brasileiros: Iberé, Borensztajn, Baeta, Herman Cláudius e Francisco Trois

A idade, portanto, não é empecilho para se jogar, especialmente com uma rodada por dia, e coisa interessante foi ver que as antigas gerações preparam-se com computadores, bases de dados etc para enfrentar o próximo adversário. Um dos meus oponentes chegou a verificar a curva estatística do meu rating!

Todas as partidas foram publicadas no site do clube Rijeka bem como no The Week in Chess,e muitas fotos lá publicadas.

Para os que ainda não atingiram a idade mínima para a categoria sênior, a FIDE criou uma nova categoria, ainda não muito bem definida, que eu saiba, mas que será para jogadores com idade madura, mas não tanto.

Enfim, ter a oportunidade de participar de um campeonato desses, com lendas vivas do xadrez lado a lado, é algo emocionante e que vale a pena ser vivido. Novas amizades, reencontros e muita diversão além das renhidas partidas.

No próximo ano, 2014, o campeonato será realizado na Grécia e quem puder não deve deixar a oportunidade passar, pois vale a pena, independentemente do resultado.

Alexano no 23º Mundial de Seniores da FIDE

Postado em 24 de novembro de 2013 por José Manuel Blanco Pereira Publicado em Alexanos, Internacional

Terminou hoje o XXIII Campeonato Mundial de Seniores da FIDE.

O alexano David Borensztajn participou.

Não foi a primeira vez.  Nesta oportunidade iniciou como o jogador de n. 176 num universo de 201.

O torneio foi jogado em OPATIJA na Croácia entre os dias  11 e 24.

Bom, o que dizer dessa quadro: tarefa duríssima!!

O fundamental é competir até o final!!  Esse é o espírito maior, vale dizer, manter a gana de luta ainda que as coisas não estejam como imaginamos.  Abandonar torneio no meio por um deslize é uma atitude que não está no leque de ação dos alexanos.

David jogou em 99% do tempo com jogadores melhores ranqueados.  Terminou o torneio na posição 174.  Nada a desmerecer.

Agora é planejar o do próximo ano!!

Abaixo o desenrolar do torneio que o emparceiramento lhe atribuiu:

Player info

BRA

Name Borensztajn David
Starting rank 176
Rating national 0
Rating international 1869
Ratingperformance 1857
FIDE rtg +/- -3.3
Points 4
Rank 174
Federation BRA
Ident-Number 0
Fide-ID 2106817
Year of birth 1947

 

Rd. Bo. SNo Name RtgI FED Pts. Res. we w-we K rtg+/-
1 75 75 Ofstad Per 2181 NOR 5.5 w ½ 0.14 0.36 15 5.40
2 55 79 Neumann Joachim 2175 GER 6.0 s 0 0.14 -0.14 15 -2.10
3 78 124 Pfitzer Norbert Prof. Dr. 2047 GER 2.5 w 0 0.27 -0.27 15 -4.05
4 88 157 Yakovlev Yuri S. 1951 RUS 5.0 s 0 0.39 -0.39 15 -5.85
5 96 196 Thonig Manfred 1553 GER 2.5 w ½ 0.87 -0.37 15 -5.55
6 97 193 Keze Arnis 1734 RUS 3.5 s 1 0.68 0.32 15 4.80
7 83 132 Schwertel Johann 2016 GER 2.5 w ½ 0.30 0.20 15 3.00
8 81 139 Jorgensen Arne Bjorn 1999 DEN 5.0 s ½ 0.32 0.18 15 2.70
9 85 154 Bornand Herbert 1966 SUI 4.0 w ½ 0.37 0.13 15 1.95
10 84 147 Trtanj Zoran 1986 CRO 4.5 s 0 0.34 -0.34 15 -5.10
11 87 160 Baumgarten Werner 1943 GER 4.0 w ½ 0.40 0.10 15 1.50

 

Batalha épica na Guerra Fria: Fischer x Spassky

Postado em 30 de julho de 2013 por José Manuel Blanco Pereira Publicado em Internacional, Textos

Fischer x Spassky

A Guerra Fria estava no auge quando os russos e os americanos começaram a chegar em Reykjavik, no verão de 1972 para a maior partida de xadrez na história do esporte. Bobby Fischer, o desafiante norte-americano, foi o primeiro jogador de fora da União Soviética desde 1948, a ganhar o direito de disputar o campeonato mundial de xadrez. Fischer foi insolente, rude, brilhante, vão, vulgar, fanático e bastante cruel: ele era o jogador de xadrez perfeito.

Boris Spassky, o russo, foi o campeão do mundo e igualmente selvagem no tabuleiro, ele também foi considerado o melhor jogador de sempre. A cena foi definida como um confronto, o local preparado após um ano de planejamento estratégico. A mídia mundial se reuniu, colocando o match histórico nas primeiras páginas e nos noticiários televisivos.

A primeira partida foi marcada para 1º de julho e Spassky estava lá, à sombra de seus inspetores da KGB, pronto para ir à guerra. Mas onde estava Bobby? Fischer estava em Nova York estudando um documento de 1000 páginas que continha todos os jogos e movimentos que Spassky nunca tinha jogado. O livro manuseado e sujo, e suas páginas anotadas, foi o companheiro de Fischer para a batalha.

Um impasse terrível, afinal, havia a Guerra Fria, e os mestres de xadrez eram apenas soldados desarmados. A tensão pairava e os soviéticos estavam exigindo vitória. Não Spassky, ele queria realmente esmagar o americano. Foi neste ponto que Henry Kissinger foi convidado a se envolver e intervir. Kissinger rastreou Fischer e ligou para ele. “Aqui é o pior jogador do mundo ligando para o melhor jogador do mundo”, disse Kissinger quando Fischer atendeu o telefone. Até o presidente Richard Nixon ligou para o fugitivo a fim de que o match acontecesse.

As luzes apagaram-se na arena em 11 de julho, e a multidão ficou em silêncio quando Spassky sentou-se, avançou duas casas seu peão da dama e se reclinou na cadeira. Fischer estava em Reykjavik, mas não em sua cadeira à mesa. Os segundos passavam, o silêncio era maligno e, em seguida, aos seis minutos Fischer entrou, apertou a mão de seu grande rival e o jogo começou.

Fischer e Spassky não eram homens normais. Ambos não tiveram infância, a passaram esmagando homens mais velhos em dias e noites de aniquilação nos tabuleiros. Eles tinham sido dois meninos pequenos que aprenderam distorcidamente a “arruinar” os mestres de xadrez, que é algo que Spassky reconheceu: “Quando você joga Bobby, não é uma questão de se ganhar ou perder. É uma questão de saber se você vai sobreviver. ” Em Reykjavik, em 1972, os dois homens chegaram muito, muito perto da beira da destruição.

Eles começaram em 11 de julho o match de 24 partidas, o qual terminaria em 1º de setembro. Nunca dois guerreiros esportivos se duelaram por tanto tempo e tão implacavelmente, sem pausas, o que foi uma luta de xadrez até a morte, por assim dizer. Os dois tiveram problemas de descontrole e fora da sala de jogo, houve uma tempestade interminável de intriga, com alegações e contra-alegações de todo tipo.

Fischer era paranóico do primeiro movimento até o último, acreditando que os soviéticos o queriam morto. Ele continuou pedindo mudanças, atrasos e até mesmo insistiu em ver o seu suco de laranja sendo espremido para evitar intoxicação. No entanto, foi Spassky quem começou a desvanecer-se, arrastando o norte-americano e perturbando os homens de volta ao Kremlin. Agosto foi um mês cruel para o campeão do mundo e não havia nada que ele pudesse fazer para quebrar o domínio de Fischer sobre o jogo. Foi uma crise e alguma coisa tinha que acontecer quando eles se sentaram para o jogo de número 21. Os sete jogos anteriores haviam terminado em empates.

Fischer começou o jogo com uma variação da siciliana Taimonov e depois de 41 lances estava tudo acabado. Era 1º de setembro, a guerra acabou e Fischer venceu por 12,5 a 8,5 e foi declarado então o campeão do mundo.

Fonte

Las Vegas International Chess Festival 2013

Postado em 17 de junho de 2013 por José Manuel Blanco Pereira Publicado em Alexanos, Internacional
David Borensztajn, nosso associado, tornou-se enxadrista-repórter e mandou-nos uma colaboração sobre o que rolou por lá.
LV E NY-1013 779
O alexano MN David Borensztajn (14º lugar ) e Willie Grandberry Jr, campeão do U2000 no Festival
“Como prometi, passo a narrar algo do que se passou no torneio que joguei nos dias 7,8 e 9 deste mês de junho, em Las Vegas.
O festival de xadrez, como é chamado, inclui o National Open, torneio dos mais prestigiados nos EUA e que é dividido em várias seções, como o Open propriamente dito, e categorias por rating (não sei se por FIDE ou USCF).
Paralelamente aconteceu um super torneio escolar com dezenas de crianças participando num enorme salão do Hotel Riviera que
há décadas é sede do Nationa Open e que passou por grande reforma para se modernizar, já que é um dos hotéis mais antigos da cidade e um marco cultural de lá, e onde já se apresentaram artistas como Barbra Streisand, Liberace, Dean Martin e outros grandes do passado.
Mais recentemente lá foi filmado o filme CAsino, com Robert de Niro e Sharon Stone. Eu já havia jogado por três vezes o torneio, na década de 90 e agora, aproveitando o passeio resolvi jogar. Minha inscrição foi para o Open. Mas quando vi que havia mais de 20 GMs,dentre eles Jan Ehlvest com quase 2700 de rating, 3 MI e que a participação de capivaras não era tão grande quanto no passado, resolvi mudar de categoria e fui para a under 2000 (sub 2000), não sei se FIDE ou USCF (tenho 1991 de rating americano).O total de jogadores, contando-se todas as seções era de mais de 600, o que para a nossa realidade é uma multidão, vindo gente até da China para jogar.
Como todo grande evento nos EUA, houve farta distribuição de premios extras, como para o mais jovem (6 anos!), o mais velho (mais de 80 anos) e sorteios vários,e na última rodada quem jogou de negras levou as peças de presente (eu levei).Eu mesmo fui contemplado com uma extensão de mais 6 meses grátis para o ICC. Além dos torneios havia uma sala reservada para quem quisesse ver sua partida comentada e analisada por um GM com direito a projetor e tudo o mais. Loja para venda de material de xadrez, camisetas e outros badulaques também não poderia faltar.
O que me pegou de surpresa foi a constatação de que a seção em que eu jogaria não valia para rating FIDE, e ninguém havia me dito isso quando troquei. Mas, os premios eram bons, as condições para se jogar excelentes e afinal já estava lá. Quando reclamei, após vencer a primeira partida, me aconselharam a reentrar (prática comum lá) na outra seção com meio ponto, o que não aceitei. O xadrez nos EUA tem coisas estranhas, pois certas regras da FIDE não são levadas em conta, nas seções onde não se contam pontos ELO, como por exemplo, jogadores com fones de ouvido, nenhuma punição por toque de celular, planilhas eletrônicas (coisa que jamais havia visto. A esmagadora maioria dos relógios não era DGT mas sim o Chronos (que eu e o Evanir temos) e os jogos de peças aqueles simples, sem peso, mas quem quisesse trazer o seu poderia usá-lo.
Um ponto extremamente negativo foi o fato de não se saber a classificação dos jogadores após as rodadas, o que acabou me prejudicando no final.Conversei com alguns dos organizadores e eles me deram razão dizendo que nos próximos torneios haveria o crosstable indispensável, já que os premios em dinheiro eram para muitas classificações em todas as seções.
Na minha seção, abaixo de 2000, eu devo ter sido um dos primeiros do ranking, mas até agora não sei a posição exata e isso levou a um fato curioso.Minha partida mais difícil foi contra um menino de 11 anos que tinha também mais de 1900 de rating (ganhei). Perdi apenas uma partida e justamente para aquele que viria a ser o campeão da seção (fez 5,5 em 6) e que levou US3.500 (três mil e quinhentos dólares) de prêmio. Antes da última rodada, a 6a, eu tinha 3,5 pontos e achei que estava fora de qualquer premiação mesmo se ganhasse, pois eram muitos os jogadores (mais de uma centena) e um monte já tinha 4 pontos.
Joguei contra um cubano que mora nos EUA e numa posição algo melhor ofereci empate que foi aceito e fiquei com 4 pontos. Certo de que não havia ganho nada, a não ser 50 dólares para adquirir livros já que havia feito mais de 50%, nem compareci à cerimônia de premiação. No dia seguinte, pela manhã, fui ver quem havia ganho e para minha surpresa eu havia ficado numa posição que me deu uns trocados!!! Agora é esperar pelo cheque que me será enviado. Fiz boa amizade com o primeiro GM negro da história dos EUA, Maurice Ashley, que demonstrou a vontade de vir ao Brasil. Ashley tem uns vídeos interessantes e agora pensa em escrever. Vou trocar mails com ele e quem sabe num futuro próximo ele vem mesmo.
Resumindo, o National Open é um torneio interessantíssimo por ser em Las Vegas, que uma Disney para adultos (não aposto nem jogo, vou logo informando) e que tem shows muito melhores do que os da Broadway, muitas e muitas atrações, inclusive fora da cidade (o fabuloso Grand Canyon é imperdível),  e é a verdadeira cidade que “nunca dorme”. Preciso dizer,ainda, que nessa época do ano o calor é infernal e seco, mas vale a pena.
MN DB (lembrando que o título não serve para se jogar o Estadual carioca, viu Kleber, futuro CM).”

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