Já se sentiu mal quando perdeu?
Ficou radiante quando achou o lance decisivo para sua vitória?
Veja a dica do sócio Jeferson!
Textos e artigos sobre Xadrez
Já se sentiu mal quando perdeu?
Ficou radiante quando achou o lance decisivo para sua vitória?
Veja a dica do sócio Jeferson!
Considerado um gênio do xadrez, formado de uma maneira totalmente diversa do esperado por ter crescido na era da informática, com programas para treiná-lo desde cedo. Todos têm grande interesse em saber até onde isso vai levar.
Contrariando as expectativas que se poderiam ter, ele é “garoto propaganda” de uma grife de roupas.
httpv://youtu.be/wtNE86Dv7og
Conhecido como o Mozart do Xadrez, devido a precocidade de seu talento, Capablanca foi um grande campeão. O Dia Internacional do Enxadrismo é comemorado em sua honra no dia 19 de novembro, data do seu nascimento.
De alguma maneira pode-se dizer que o jogo de xadrez sofreu influência das diferentes práticas religiosas com o decorrer dos tempos. O enxadrista paraense Paulo Cohen Farias discorre sobre s história dos trebelhos num mundo dominado pelo islamismo e pelo cristianismo. Confira clicando aqui!
A alexana Ellen Giese deu entrevista para o portal Yahoo!
Vejam no link:
http://br.financas.yahoo.com/noticias/encare-sua-carreira-como-um-jogo-xadrez-142200100.html
As relações que o xadrez pode fazer para auxiliar sua carreira profissional foram o mote da entrevista e as idéias e relações expostas são bastante argutas.
Blanco
Fischer x Spassky
A Guerra Fria estava no auge quando os russos e os americanos começaram a chegar em Reykjavik, no verão de 1972 para a maior partida de xadrez na história do esporte. Bobby Fischer, o desafiante norte-americano, foi o primeiro jogador de fora da União Soviética desde 1948, a ganhar o direito de disputar o campeonato mundial de xadrez. Fischer foi insolente, rude, brilhante, vão, vulgar, fanático e bastante cruel: ele era o jogador de xadrez perfeito.
Boris Spassky, o russo, foi o campeão do mundo e igualmente selvagem no tabuleiro, ele também foi considerado o melhor jogador de sempre. A cena foi definida como um confronto, o local preparado após um ano de planejamento estratégico. A mídia mundial se reuniu, colocando o match histórico nas primeiras páginas e nos noticiários televisivos.
A primeira partida foi marcada para 1º de julho e Spassky estava lá, à sombra de seus inspetores da KGB, pronto para ir à guerra. Mas onde estava Bobby? Fischer estava em Nova York estudando um documento de 1000 páginas que continha todos os jogos e movimentos que Spassky nunca tinha jogado. O livro manuseado e sujo, e suas páginas anotadas, foi o companheiro de Fischer para a batalha.
Um impasse terrível, afinal, havia a Guerra Fria, e os mestres de xadrez eram apenas soldados desarmados. A tensão pairava e os soviéticos estavam exigindo vitória. Não Spassky, ele queria realmente esmagar o americano. Foi neste ponto que Henry Kissinger foi convidado a se envolver e intervir. Kissinger rastreou Fischer e ligou para ele. “Aqui é o pior jogador do mundo ligando para o melhor jogador do mundo”, disse Kissinger quando Fischer atendeu o telefone. Até o presidente Richard Nixon ligou para o fugitivo a fim de que o match acontecesse.
As luzes apagaram-se na arena em 11 de julho, e a multidão ficou em silêncio quando Spassky sentou-se, avançou duas casas seu peão da dama e se reclinou na cadeira. Fischer estava em Reykjavik, mas não em sua cadeira à mesa. Os segundos passavam, o silêncio era maligno e, em seguida, aos seis minutos Fischer entrou, apertou a mão de seu grande rival e o jogo começou.
Fischer e Spassky não eram homens normais. Ambos não tiveram infância, a passaram esmagando homens mais velhos em dias e noites de aniquilação nos tabuleiros. Eles tinham sido dois meninos pequenos que aprenderam distorcidamente a “arruinar” os mestres de xadrez, que é algo que Spassky reconheceu: “Quando você joga Bobby, não é uma questão de se ganhar ou perder. É uma questão de saber se você vai sobreviver. ” Em Reykjavik, em 1972, os dois homens chegaram muito, muito perto da beira da destruição.
Eles começaram em 11 de julho o match de 24 partidas, o qual terminaria em 1º de setembro. Nunca dois guerreiros esportivos se duelaram por tanto tempo e tão implacavelmente, sem pausas, o que foi uma luta de xadrez até a morte, por assim dizer. Os dois tiveram problemas de descontrole e fora da sala de jogo, houve uma tempestade interminável de intriga, com alegações e contra-alegações de todo tipo.
Fischer era paranóico do primeiro movimento até o último, acreditando que os soviéticos o queriam morto. Ele continuou pedindo mudanças, atrasos e até mesmo insistiu em ver o seu suco de laranja sendo espremido para evitar intoxicação. No entanto, foi Spassky quem começou a desvanecer-se, arrastando o norte-americano e perturbando os homens de volta ao Kremlin. Agosto foi um mês cruel para o campeão do mundo e não havia nada que ele pudesse fazer para quebrar o domínio de Fischer sobre o jogo. Foi uma crise e alguma coisa tinha que acontecer quando eles se sentaram para o jogo de número 21. Os sete jogos anteriores haviam terminado em empates.
Fischer começou o jogo com uma variação da siciliana Taimonov e depois de 41 lances estava tudo acabado. Era 1º de setembro, a guerra acabou e Fischer venceu por 12,5 a 8,5 e foi declarado então o campeão do mundo.
Fonte
O estudo obrigatório de um jogo de tabuleiro poderia realmente ajudar o desempenho acadêmico e comportamento das crianças?
por Vanessa Barford
Na Armênia, toda criança de seis anos ou mais agora está destinada a aprender a jogar xadrez. As autoridades acreditam que as aulas obrigatórias podem “estimular o desenvolvimento intelectual das crianças em idade escolar” e melhorar as habilidades de pensamento crítico.
O país tem motivos de sobra para acreditar no xadrez. Os grandes mestres são tratados como estrelas do esporte, campeonatos são divulgados em outdoors gigantes nas cidades e as vitórias celebradas com o tipo de frenesi reservado para a maioria dos países do futebol. O xadrez é nada menos do que uma obsessão nacional!
Com uma população de apenas 3,2 milhões de habitantes, a Armênia bate regularmente potências como a Rússia, a China e os EUA, e sua seleção ganhou o ouro na Olimpíada Internacional de Xadrez em 2006 e 2008. E ainda mais, o presidente armênio Serzh Sargsyan acaba de ser reeleito presidente da Federação Armênia de Xadrez.
O país está investindo cerca de US $ 1,5 milhão para ensinar todos os seus filhos. Mas há quem questione se esta é realmente uma boa idéia. Os defensores do xadrez nas escolas alegam que sim. Um estudo de dois anos realizado em os EUA pelo Dr. Stuart Marguilies concluiu que o aprendizado de xadrez melhorou os resultados dos testes de leitura e desempenho em escolas de ensino fundamental. Outro estudo realizado pelo professor Peter Dauvergne, que também é mestre enxadrista, concluiu que jogar xadrez pode aumentar as pontuações de QI, fortalecer habilidades para resolver problemas, aumentar a memória e estimular o pensamento criativo.
Para quem é do contra, alega que há muitas outras coisas com que as crianças poderiam se beneficiar se fossem obrigatórias. “Há tanta coisa para aprender, tantos assuntos para colocar no currículo, seria uma pena perder algo como música ou arte para o xadrez.”
tradução livre por Ellen Giese a partir deste texto.
No Recife, funcionário público cria máquina de sucata que joga xadrez: “Sempre gostei muito de jogar xadrez, só que eu nunca tive parceiros para isso. Resolvi juntar tudo o que eu sabia de robótica e criar meu próprio companheiro”, afirmou Francisco nesta quinta-feira (18), segundo dia de Campus Party Recife, no Chevrolet Hall.
Veja matéria completa na G1, clicando AQUI.
Colaboração de Frederico Argolo
por Sergio Parra (www.xatakaciencia.com)
Todos nós já ouvimos a lenda do Rei Sheram, na Índia, que quis recompensar o inventor do xadrez com o que ele pediu. Ladino, ele pediu um grão de trigo para a primeira casa do tabuleiro, dois para a segunda, quatro para a terceira, oito para a quarta, e assim por diante, duplicando o número de cada vez, até alcançar as 64 casas.
O rei achou que era um presente muito simples, pois ele era muito rico, e falou para que ele pedisse algo mais valioso. Até que fez os cálculos do grão de trigo que teria de desembolsar: somente na casa nº 64 seria 9,223,372,036,854,775,808 grãos de trigo, que somados ao resto do tabuleiro, clhe ciustaria a fortuna de 18.446.744.073.709.551.615, isto é, mais do que 18000000000000 grãos de trigo!!!
Os conselheiros da corte real consideraram que seria necessário acumular a safra de trigo em todo o mundo por 2.000 anos para pagar a dívida!!!
Mas Leontxo Garcia, em seu livro de Ajedrez y ciencia, pasiones mezcladas, acrescenta ainda mais:
Tradução livre por Ellen Giese a partir deste sítio
Alunos do Mackenzie em São Paulo, em protesto contra o aumento da tarifa em 1958.
Protestos contra o aumento da tarifa do transporte público sempre marcaram a nossa história. No dia 28 de dezembro de 1879, a capital do Império viu algo inédito desde 1863, quando o Brasil rompeu relações com a Inglaterra por conta da Questão Christie: a multidão protestando na rua. A manifestação aconteceu no campo de São Cristóvão, no Rio de Janeiro, em frente ao palácio imperial. Cerca de cinco mil pessoas, lideradas por um militante republicano, o médico e jornalista Lopes Trovão, reuniram-se para entregar a d. Pedro II uma petição solicitando a revogação de uma taxa de 20 réis, um vintém, sobre o transporte urbano, ou seja, bondes puxados a burro. Ficou conhecida como a revolta do vintém.
No final de novembro de 1958, os paulistanos foram dormir com uma tarifa e acordaram com outra. E no final daquele dia, a cidade foi dormir com quatro manifestantes mortos, dezenas de feridos e 150 veículos depredados. Os usuários só ficaram sabendo do reajuste quando encontraram, na manhã do dia 30, cartazes nos pára-brisas dos ônibus e bondes com novo valor. Com o aumento na calada da noite, as tarifas de ônibus passaram de Cr$ 3,50 para CR$ 5,00, e dos bondes de Cr$ 2,50 para Cr$ 3,00. Ciente das possíveis reações, o prefeito Adhemar de Barros mandou colocar policiais armados em diversos pontos de ônibus da cidade.
Na semana passada, o ChessBase News divulgou a matéria Las trampas están en auge, traduzida para o espanhol a partir de um texto do editor executivo da Chess Magazine. Recentemente em um torneio, suspeitou-se que um jogador estava trapaceando pelo fato de ter ido ao banheiro 20 vezes durante um jogo. Seu adversário o seguiu e entrou na cabine ao lado para ver o que estava acontecendo. E não é que o cara pegou seu adversário com um dispositivo portátil? Isso aconteceu na Irlanda, mas pode acontecer em qualquer lugar ou nesse exato momento.
Por: Malcolm Pein
Em seu brilhante livro publicado em 1977, How to Cheat a Chess, Bill Hartston escreveu algo como: “Se Deus quisesse que não analisássemos os nossos jogos no banheiro com aparelhos eletrônicos, não teria nos dado papel para tomar as notas”. Há 40 anos, as trapaças poderiam ser piada. Mas hoje era eletrônica já não são mais.
Porém, é necessário agir antes que se torne uma epidemia com brigas sérias, publicidade negativa ou um desânimo geral até chegarmos a um ponto em que cada vez que houver uma vitória especial, as pessoas dirão que o jogador em questão usou alguma engine.
Hoje, com telefones celulares que possuem programas que lhes permitem jogar xadrez em um nível de ELO 2400, a tentação de escapar um momento para verificar rapidamente algumas linhas se torna muito grande.
Recentemente, no Cork Open, Gabriel Mirza chegou a suspeitar de seu jovem adversário que tinha saído da sala para ir ao banheiro “pelo menos 20 vezes” durante o jogo. Não que eu recomendo a todos a fazer o que ele fez, mas é o que os jornais disseram sobre o assunto:
“O cara saía da sala à cada lance. Fui várias vezes no lugar onde seus amigos estavam jogando, mas meu adversário não estava lá. Fui para o banheiro e vi que apenas uma das cabines estava ocupada. Entrei na cabine ao lado, escalei a parede e olhei para ver o que estava acontecendo. Para minha surpresa, era ele, meu rival, e estava analisando os movimentos com seu Android fofoqueiro. “
Neste momento, tirou seu adversário à força da cabine e houve uma luta. Obviamente, eu não posso dizer exatamente o que aconteceu, mas o Sr. Mirza nega ter atacado o outro e tudo pode acabar no tribunal. O organizador do torneio, Gerry Graham, expulsou os dois jogadores do torneio: Mirza por sua reação e o menino por ter trapaceado. Para ser honesto, eu não sei como reagiria nessa situação, mas também é verdade que se ele atacou o jovem não há desculpa para isso.
Recentemente, na Inglaterra um jovem jogador trapaceou e foi expulso do torneio. Tem sido noticiados outros incidentes também envolvendo adultos. A FIDE tem sido incapaz de tomar uma decisão. É patético, mas não surpreendente. Portanto, eu acho que o ECF deve tomar cuidado com a questão e propor medidas disciplinares que poderão ser implementadas na Inglaterra e, se outras federações concordarem, também no resto do Reino Unido.
Graças ao Professor Ken Regan e outros, podemos encontrar casos em que foi utilizado um computador ou quando é muito provável que isso tenha acontecido. Isto, combinado com a classificação ELO do jogador, permite ao árbitro julgar com uma probabilidade muito elevada, se este jogador tem trapaceado ou não. Portanto, eu gostaria os diretores do ECF proponham algumas duras penas para serem aplicadas nestes casos. Espero que possamos abrir uma discussão sobre isso, mas meu instinto me diz algo como:
Este post foi escrito a partir deste texto.
Por Ellen Giese
“Nem somente de sol, mar e partidas vivem os enxadristas cariocas. Eles também vivenciam e respiram os seus clubes de xadrez. (…)”
A última edição da Revista Meio Jogo traz ao conhecimento da comunidade enxadrística a dinâmica dos clubes cariocas na matéria “XADREZ CARIOCA: Um olhar sobre como os clubes de xadrez da capital se revelaram uma grata surpresa” por Ellen Giese, editora do blog As Enxadristas. O texto retrata a experiência de uma jogadora sulista que foi acolhida pela ALEX e tem participado dos torneios da capital, citando nosso clube e seus tradicionais torneios:
“Em março, a Associação Leopoldinense de Xadrez (ALEX) promoveu o IRT FIDE Clássico de Verão em dois finais de semana, reunindo 13 jogadores de 4 clubes, com a vitória do alexano Kleber Victor Ferreira.
A ALEX também é conhecida na capital por promover torneios FIDE de xadrez rápido e relâmpago. No mês de abril, realizou dois torneios: o FIDE Trovão (Blitz) de Outono, que contou com 14 participantes com a vitória de José Manuel Blanco Pereira; o MF Alberto Mascarenhas sagrou-se campeão do FIDE Rápido de Outono dentre 16 animados enxadristas. A realização destes torneios permite a integração de atletas das diferentes associações, uma vez que são realizados num único dia e são mais dinâmicos.”
O texto na íntegra pode ser lido aqui.
Foto que ilustra a matéria: Pão de Açúcar e enseada de Botafogo do mirante Dona Marta. Créditos: Leo Mano
Por Ellen Giese