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Debate-estudo sobre o Mate de Bispo e Cavalo

Postado em 24 de maio de 2013 por Alvaro Frota Publicado em Treinamento

Ontem, 23 de maio, às 19:00 horas na ALEX, com a presença de Bráulio Santos Jr, José Mesquita, Roberto Stelling, Alexandre e este que lhes escreve, realizamos o Debate-Estudo sobre o Mate de Bispo e Cavalo.

Foi apresentada uma nomenclatura que utiliza apenas termos enxadrísticos no lugar da hipotenusa dos  já consagrados mas não muito difundidos “triângulo menor”, “triângulo médio” e “triângulo maior”.

Assim, a “primeira diagonal” é a diagonal de casas da mesma cor que o bispo mais próxima da quina onde se dá o mate, correspondendo à hipotenusa do triângulo menor. A “segunda diagonal” é aquela da mesma cor por onde o bispo corre que é a segunda mais próxima da quina onde se dá o mate, correspondendo à hipotenusa do triângulo médio. E similarmente, a “terceira diagonal” corresponde à hipotenusa do triângulo maior.

O conceito de barreira

Também foi apresentado o conceito de “barreira”, o qual não possui nada de novo mas apenas decorre das propriedades das diferentes peças quando em um final elementar. Uma “barreira” é uma disposição de peças ou de uma peça que impede o rei adversário atravessar uma região do tabuleiro. Assim, podem existir barreiras fechadas, que prendem o rei adversário em uma dada região, ou barreiras abertas, que podem ser contornadas pelo rei adversário.

A dama, por exemplo, sempre cria sozinha uma barreira fechada ao rei solitário, correndo até mesmo o risco de afogá-lo em uma quina do tabuleiro se porventura se posicionar a um salto de cavalo dessa quina. A torre também cria uma barreira fechada mas, como pode ser atacada diagonalmente pelo rei adversário, necessita de seu rei para que tal barreira seja fixa, ou seja, a torre não necessite se mover.

Um bispo ou um cavalo, sozinhos, nunca criam barreiras e exatamente por isso nenhuma dessas peças individualmente é capaz de, com o rei, desferir um mate elementar. Mas podem fazê-lo conjugando sua ação ou conjugando a ação de cada uma dessas peças com a de seu rei. Por exemplo, um bispo e um cavalo posicionados lado a lado em casas de mesma cor criam uma barreira de sete casas em forma de “escada” em cinco colunas ou filas (veja em um tabuleiro!).

Posicionados contiguamente em casas de uma diagonal, criam uma barreira de cinco casas em forma de “L” em quatro filas ou colunas (veja em um tabuleiro!)

As barreiras na consecução do mate de bispo e cavalo

Na maioria das vezes, uma barreira de bispo e cavalo é aberta se não há a ajuda do rei. A exceção é a barreira criada na segunda diagonal, que prende o rei na região próxima à quina do mate, a qual corresponde ao fechamento do triângulo médio.

Também com a ajuda do rei, um bispo e um cavalo criam uma barreira fechada na terceira diagonal, prendendo o rei adversário em uma ampla região na qual a quina do mate se situa, o que corresponde ao fechamento do triângulo maior.

O bispo e o rei ou o cavalo e o rei também criam uma barreira fechada na primeira diagonal, o que corresponde ao fechamento do triângulo menor.

Além disso, rei, bispo e cavalo, ou a ação conjugada de duas dessas peças criam barreiras que se fecham em uma borda do tabuleiro, embora sejam abertas na outra extremidade. O método de Phillidor, ou do “W” de cavalo é um exemplo onde esse tipo de barreira é utilizado, podendo até mesmo ser dito que esse método utiliza uma barreira ambulante.

O mate de bispo e cavalo e a estratégia do Xadrez

Debateu-se então tanto o método dos triângulos como o método de Phillidor, ou do “W” de cavalo desde o ponto de vista das barreiras.

Debateu-se também os três tipos de mate de bispo e cavalo sob esse mesmo ponto de vista, bem como a conjugação dos dois métodos acima citados.

Finalmente, houve um interessante debate sobre como o ensino do mate de bispo e cavalo a um iniciante no Xadrez pode ser utilizado para se apresentar os fundamentos da estratégia enxadrista e do jogo de posição. De fato, por exemplo, no método de Phillidor, com o rei adversário no centro do tabuleiro, há claramente um plano estratégico de três etapas, a saber, empurrá-lo para a quina onde o mate não é possível, empurrá-lo dessa quina à outra com a barreira ambulante do W de cavalo e depois desfechar o mate.

Na condução desse plano estratégico, entretanto, o enxadrista deve estar atento à necessidade de modificá-lo se o adversário resolver recuar seu rei do centro para o lado “perigoso” do tabuleiro, ou próximo à quina do mate, tentando “driblar” o condutor do bispo e do cavalo. Nisso reside a importância de se conhecer o conceito de barreira da segunda diagonal, ou do fechamento do triângulo médio pois, no caso do adversário adotar essa contudo, o plano estratégico inicial deve mudar.

Da mesma forma, se durante a consecução da barreira ambulante do W de cavalo o adversário tenta fugir pelo centro, ao invés de obstinadamente tentar sempre retornar à quina onde o mate não ocorre, também há a necessidade de se mudar o plano estratégico, que passa a ser o da criação da barreira da segunda diagonal, ou do fechamento do triângulo médio.

Assim, ficou claro que o mate elementar de bispo e cavalo reúne todos os elementos para uma discussão em profundidade da estratégia do jogo de Xadrez e seu ensino nessa perspectiva pode ser muito mais interessante e proveitoso ao iniciante do que o mero ensino de uma técnica que dificilmente encontrará oportunidade de aplicação prática.

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