Na sexta-feira dia 10 de maio, realizamos na ALEX o Torneio do Mate de Bispo e Cavalo. Tivemos 5 participantes e a classificação final foi a seguinte:
1º – Álvaro Frota – 7 pontos
2º – Francesco Noseda – 6 pontos
3º – José Blanco – 3 pontos
4º e 5º – Flávio Quintela e Ellen Giese – 2 pontos
O emparceiramento do torneio foi o de todos contra todos, com turno e returno, ficando um dos participantes de bye em cada rodada.
Visto que o objetivo das partidas era dar mate no adversário, convencionou-se que os empates pela regra dos cinquenta lances, afogamento ou perda de peça seriam computados como zero ponto para o branco e 1 ponto para o negro.
A regra dos cinquenta lances foi controlada através de uma função do relógio digital DGC que permite a fácil visualização do número de lances decorridos até o momento. Para facilitar, ficou convencionado que o número de lances seria verificado após o mate e se fosse igual ou maior que 50, a partida seria declarada empatada, com o ponto sendo atribuído ao negro.
O ritmo das partidas foi de 3 minutos + 2 segundos de bônus por lance e, como normalmente, a perda por tempo acarretava a perda do ponto.
Antes das cinco primeiras rodadas, foi sorteada a posição a partida da qual o branco iniciaria a partida. Nas cinco rodadas do returno, a mesma posição foi jogada, invertendo-se as cores.
Conclusões:
Os resultados indicam que não é trivial dar mate de bispo e cavalo sob pressão de tempo. O treinamento com tablebases é parcial pois estas sempre dão os lances que mais tempo levam até o mate e isso implica, muitas vezes, o recuo do rei negro até uma borda do tabuleiro. Nas partidas, assim, a etapa mais difícil e que acarretou vários empates (ficando o negro com o ponto) ou perdas por tempo foi a de forçar o rei até a borda.
Outra conclusão importante que decorre desta é que os participantes tiveram dificuldades de coordenar a ação do bispo com o cavalo e que, dessa forma, o treinamento desse mate pode trazer benefícios muito maiores do que o simples domínio dessa técnica de final.